segunda-feira, 15 de novembro de 2010


Algumas coisas, por mais impossíveis que pareçam, a gente sabe, bem no fundo, que foram feitas pra um dia dar certo.


Caio Fernando Abreu

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ana Lys

“O bebê não é um adulto imaturo, é um ser perfeito, em seu próprio nível de desenvolvimento. Assim, deveríamos afinar nossas percepções e nos enriquecer com o que nos ensina o bebê e aceitar sua precoce sabedoria.” 


Mozart Alexandre Viotto

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Era uma vez...

uma garotinha que nasceu no dia 7 de novembro de 1992, e nunca foi muito normal para uma menina. Gostava de andar de pijama, de usar boné, de comer Pringles, de andar descalça, de brincar de carrinho, de nadar na piscina, de jogar bola. Ela morava em Ponta Porã, uma cidade fria no interior do Mato Grosso do Sul, faz fronteira com o Paraguai e é famosa pelas mercadorias mais baratas - porém, ela não traz consigo lembrança de sua vida por lá, pois vivera na cidade por pouco tempo, apenas 3 curtos anos dos primeiros de sua infância e, logo, veio para a capital do estado, Campo Grande. Por aqui, ela cresceu, estudou, brincou, fez amigos, dançou ballet, jogou bola, viu seus pais se divorciarem, viu sua mãe ficar doente, viu sua irmã ir embora para outra cidade, se viu crescendo, fez um retiro espiritual, cantou na Igreja, entrou na Universidade, levou trote dos veteranos, se apaixonou pelo curso, fez novas amizades, montou uma banda, fez amigos inesquecíveis, e assim, ela seguiu sua vida. Agora, com quase 18 anos completos, ela sonha alto, sonha em conhecer lugares, em trabalhar para fazer a vida dos outros melhor, tem responsabilidades, assume compromissos, segue uma religião com muita fé e dedicação. E, apesar dos altos e baixos, ela continua firme e sonhadora, esperando que tudo aconteça como ela planeja. Hoje, ela ainda gosta de ficar o dia inteiro de pijama, de comer Pringles, mas também, gosta de praticamente todos os tipos (decentes) de música, é uma apaixonada por fotografia e tem duas casas. Ela, ou melhor, EU me vejo no começo de tudo, não como os primeiro passos de um bebê que aprende a andar, mas sim, como os primeiros passos de uma menina que passa a ser mulher. Sim, essa garotinha, sou eu - escrevi aqui o resumo da minha história, para que eu mesma possa acompanhar as mudanças da minha vida. É difícil acreditar que tanta coisa já aconteceu, mas esses e muitos outros acontecimentos, fizeram de mim quem eu sou hoje, uma pessoa saudável, grata à Deus por tudo de bom que Ele me proporcionou, consciente de todos os meus atos e de alguns dos meus sentimentos.